controvérsias

"A cada mil lágrimas sai um milagre”

Alice Ruiz

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Quero soltar meus diabinhos numa sopa de letrinhas



Uma pitada de grito, de cócegas, de olhar desconfiado. Refogo em separado alhos e bugalhos, misturando o cu com as calças. Nada satisfeita, acrescento molho de mágoa, mas com muito perdão. Algum veneno antimonotonia sempre cai bem. A mostarda negra em doses homeopáticas; a língua afiada, fatiada. Uma dose cavalar de certo, regada com o errado, sem ponto de equilíbrio.  Faço da saudade um picadinho com molho. Da vontade tiro o sumo, temperando o dia.  Braçadas de sorte e caldeirão de palha. 
Fogo brando, muito brando, até que o amor fique cego.