"Que o cara lá de cima te receba de braços abertos", citou minha mãe de um anúncio de falecimento no jornal. E foi assim que soube, querida Beta, da sua passagem. Pleno carnaval. Dia da mulher. "Essa é a Beta que conheci.", pensei logo. E o túnel do tempo me levou para longos passeios de fusca até o Guaíba, histórias revolucionárias, senso de justiça aguçado, histórias de amor, sonhos, busca de conhecimento, busca de si, e um grupo de alunos que tb buscavam. Alguma coisa que não era nada e nem perto do que a faculdade oferecia. E vc nos redimiu. Abriu um céu de possibilidades muito além. Não só tive o privilégio de conviver com vc, com sua grandeza, como posso afirmar que vc me fez. Um bom pedaço meu foi descoberto por vc, e um bom pedaço meu leva a sua influência. No coração, principalmente. E me deixava livre. E me empurrava para ser livre. E me chutava para que eu fosse atrás do que queria.
E é uma montanha de gente que vc deixou uma marca. Feita de paixão e muito amor.
Obrigada, Beta, por tudo.
controvérsias
"A cada mil lágrimas sai um milagre”
Alice Ruiz
quinta-feira, 10 de março de 2011
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